Em Atenas-04 aconteceu caso engraçado. Tínhamos combinado com o Rogério Daflon, do Globo, de sairmos para tomar umas brejas. Aquele seria um dos poucos dias mais tranqüilos, já que as provas de vela, que o Daflon, eu e o Guilherme Roseguini, na época colega da Folha, estávamos cobrindo, acabariam cedo.
Acho que isso foi no dia em que Torben Grael e Marcelo Ferreira ganharam o bicampeonato olímpico. Como estávamos em dois, acabamos relativamente cedo nossos textos e ficamos esperando o Daflon. O problema é que ele, sozinho, descobriu que teria que escrever muito mais que a gente.
"Quer uma ajuda?", brinquei. Todos rimos diante do absurdo que seria a situação. Infelizmente, a cervejada nunca aconteceu.
Ontem foi a vez de um desses anjinhos me ajudarem. Conheci a Janaína Frare, do Sportv, também em Atenas. E a reencontrei só em grandes eventos: Pan do Rio e agora na Olimpíada de Pequim.

Diante do atraso (já eram umas 21 horas e não havia mandado nenhum texto), corri para a sala de imprensa e deixei meu gravador digital nas mãos da Janaína. Não teria tempo de fazer zona mista e coletiva do jogo de estréia de Ana Paula/Larissa. Em uns 20 minutos já tinha mandado os textos de basquete. Pouco depois, foi o material de vôlei de praia masculino, sobre a estréia de Emnanuel e Ricardo, ocorrida naquela manhã.
Quando estava começando o texto do vôlei de praia feminino, ela chegou com as gravações salvadoras. Tinha tido até a boa vontade de fazer uma pergunta que precisava para meu texto. Tudo chegou a tempo em São Paulo, 40 minutos antes do fechamento da edição nacional nossa. Não teria conseeguido isso sem a ajuda dela.
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