O sérvio Mateja Kezman, ex-jogador de Atlético de Madri e Chelsea, revelou ter uma fé pouco comum ao badalado mundo milionário do futebol. O atacante disse, em entrevista ao diário "Press", de Belgrado, que é atraído pela vida de monge por que assim "poderia servir melhor ao Senhor", com quem sente profunda conexão.
Kezman, que foi afastado pelo técnico da Sérvia, Javier Clemente, descobriu a religiosidade recentemente.
"Antes, quando visitava monastérios, sentia pena dos monges. Mas agora invejo seu estilo de vida. É o máximo de servidão ao Senhor. É muito difícil viver neste mundo e respeitar a todos os mandamentos de Deus", afirmou, na ocasião do Natal na Sérvia, celebrado em 7 de janeiro, segundo o calendário juliano, seguido pela Igreja Cristã Ortodoxa.
Atualmente no Fenerbahce da Turquia, disse que passou o Natal em um hotel "só com o Senhor, rezando. Queria ter estado com a minha família, mas tive compromissos com a equipe."
O artilheiro, de 28 anos, conta que jejua regularmente todas as quartas e sextas e que sua fé só o tem fortalecido. "Tento passar o maior tempo possível pensando em Deus e visito monastérios sempre que posso. Estou agradecido a Deus por ter me permitido conhecer a fé e estar na companhia de pessoas que o servem."
Contraditoriamente, Kezman revela ter um defeito: fazer tatuagens. "Sim, é meu vício. Outros têm o vício do álcool, fumo ou mulheres. Já no meu caso, são as tatuagens. Apesar disso, sinto que tenho essa obsessão é cada vez menor, graças à ajuda de Deus", afirmou o jogador mais caro da história do Fenerbahce, que desembolsou 15 milhões de euros (R$ 39 milhões) para contratá-lo do Atlético de Madri em 2006.
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