Não sei qual o grau de precisão desses testes de pisadas que pululam nas corridas de rua. Mas desconfio que não é muito alto. Comecei a correr em 2004, com um tênis Reebok que, descobri depois, não era próprio para corridas de rua.
Passei para um Nike naquele mesmo ano, após fazer meu primeiro teste de pisada em um estande da empresa de material esportivo montado em alguma corrida. Como resultado, deu que tinha uma pronação acentuada. Ou seja, minha pisada girava muito para dentro, concentrando a tensão no calcanhar e na região do dedão.
Meu segundo grau de especialização ocorreu após esse teste: passei a usar tênis de pronador. Passei por Adidas (o pior que já usei para corridas de rua) e novamente Nike.
No final do ano passado, decidi repetir o teste no Circuito das Estações da Adidas. Passei por ele meio que por acaso. Dois amigos meus estavam na fila para fazerem o teste pela primeira vez. Fiquei conversando com ambos e acabei participando também. O resultado foi uma pronação leve. Continuei usando tênis para pronador. Ainda Nike.
Há alguns meses, porém, namorava um Mizuno Wave, que todos que correm afirmam ser o melhor para a modalidade junto com o Asics Nimbus (os japoneses dominam!). Acho que, para quem decidiu começar a se aventurar em distâncias maiores (corri meia-maratona neste ano e quebrei no final), já era necessário pensar num tênis mais de ponta.
No entanto, há alguns dias, um vendedor me disse que o Wave não era o mais adequado para quem é pronador. Resolvi então me submeter a mais um teste de pisada, dessa vez na maquininha da Mizuno. Pois bem: deu pisada neutra. Era o argumento que faltava para cometer a insanidade de entrar na tecnologia das ondinhas. Vamos ver se me dou bem com ela.
Música para o meu pai
Há um mês
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