quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Droga de competição

Que o ciclismo anda uma bagunça, todo mundo sabe. Os escândalos de doping pululam a cada dia, também. Se não, que outro esporte teve seus principais nomes manchados, nos últimos anos, com acusações de uso de substâncias proibidas?

Houve respingos da Operação Porto, que desbaratou verdadeira quadrilha que agia na Espanha fornecendo drogas a ciclistas, em nomes como Iván Basso, campeão do Giro da Itália de 2006.

Floyd Landis tornou-se o primeiro campeão da Volta da França, a perder o troféu nos tribunais, também por doping. O pior é que o vice-campeão, Oscar Pereiro, também já sofreu denúncia de que teria tido dois exames positivos para salbutamol na mesma Volta da França.

Nem o maior nome da modalidade, Lance Armstrong, hexacampeão da Volta da França, que abandonou as estradas, se viu imune de acusações desse tipo.

Agora, a história que li hoje, de que Amsterdã se candidatou a dar partida para o Giro da Itália e 2010, achei um pouco demais. Isso mesmo. Contrariando todas as divisões geográficas, o prefeito da cidade, Alderman Carolien Gehrels, apresentou a candidatura da cidade. Além da capital, Haia também solicitou abrigar uma das etapas.

Se o pedido for aceito, seria a segunda vez que a tradicional prova de estrada da Itália (teve início em 1909), começaria fora da bota. Em 2002, o campeonato teve partida em Groningen, também na Holanda.

É sabido que os holandeses têm verdadeira paixão por bicicletas, mas tal iniciativa foge à tradição da modalidade. Se bem que, pensando na situação atual do ciclismo, até que não seria má idéia começar a competição em Amsterdã.

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