sábado, 13 de outubro de 2007

No alto e na ponta

O suíço Roger Federer, número um do mundo, e o diretor do Masters Series de Madri, Manolo Santana, não chegaram a jogar nos céus da capital espanhola. Os dois fariam uma partida de demonstração na cobertura da Torre Mutua, de 250 metros de altura, maior arranha-céu da cidade.

O evento seria algo similar ao que o próprio Federer havia feito com o norte-americano Andre Agassi, no heliporto do hotel de luxo Burg Al Arab, em Dubai, a 320 metros de altura.

Apesar da expectativa criada, o evento não foi realizado por dificuldades logísticas. Os elevadores só alcançavam 230 metros. Para chegar ao topo do edifício, era necessário subir por um setor em reforma, passando por escadas cheias de pó e terra. Depois, teriam que passar por baixo de andaimes e vigas, algumas situadas a um metro do chão. Finalmente teriam que subir até o topo por uma escada vertical, presa por arames, de cinco metro de altura.

Ao chegar no alto, depois desse quase exercício de Le Parkour, havia pouco espaço para os tenistas se moverem. Foi um risco considerado exageradamente alto para realizar a partida promocional.

Federer se contentou em ficar alguns andares abaixo e posar junto a uma estátua sua, imitando um guerreiro de Terracota. Nas mãos, sua arma: uma raquete de tênis.

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