O tapetão pode realmente tudo. Até paralisar uma decisão de campeonato. Essa foi no Paraguai.
O presidente da Associação Paraguaia de Futebol, Juan Angel Napout, repudiou erro que considerou "fatal" a suspensão por parte de uma juíza que, de última hora, mandou parar a final do campeonato rural quando o estádio 4 de Outubro de Atyrá (50 km de Assunção) já estava cheio de gente. Ao menos 10 mil torcedores foram lesados pela atitudade da juíza de toga.
Haydée Pereira ordenou a suspensão do confronto entre Caaguazú e Capiatá. A magistrada aceitou, horas antes do início do jogo, um pedido de sete torcedores do Coronel Oviedo, cujo time perdeu para o Caaguazú nas semifinais. A União de Futebol do Interior (UFI), filiada à APF, havia recusado um protesto por conta da atuação de um jogador do Caaguazú de forma irregular.
Napout considerou a decisão judicial como "um erro fatal" para o futebol paraguaio e assegurou que, a partir de agora, qualquer falha de um árbitro de futebol poderá ser objeto de recurso ante a Justiça comum, o que é expressamente proibido pela Fifa.
Em declarações à rádio "Nandutí", o presidente da federação paraguaia afirmou que não se recorda de um caso semelhante ao que ocorreu no último domingo, que pôs no olho do furacão o presidente Nicanor Duarte.
Natural de Coronel Oviedo, cidade 120 km a leste de Assunção, o mandatário do país recebeu os jogadores da equipe nos dias que antecederam à malograda final. O presidente também entregou um prêmio de 20 milhões de guaranis (US$ 4.250) por conta da "passagem à final".
"Me surpreendeu uma decisão tão escandalosa, tão aberrante. É algo que não tem precedente", afirmou, por sua parte, Duarte, recusando as insinuações de torcedores do Caaguazú de uma suposta influência política na resolução judicial.
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