Milhões de libras estão em jogo quando a Premier League e o YouTube iniciarem luta na Justiça. Os dirigentes reivindicam que o site de compartilhamento de vídeos violou direitos de imagem e esperam uma lucrativa vitória legal. Já o YouTube diz que a Premier League faz uma interpretação enviesada da lei.
Na internet, é possível acessar jogos e gols históricos de uma das principais ligas de futebol do planeta. Atualmente, ela é transmitida a 204 países e possui audiência estimada de 2,59 bilhões de pessoas. Por conta disso, licenciamentos ligados a ela geram altos lucros aos clubes.
De olho nisso, os cartolas decidiram juntar forças com a Bourne Co, uma produtora de música, e processar o YouTube por infringir direitos autorais. As empresas entraram com a ação em Nova York, local da sede do site de compartilhamento de vídeos.
O Google, que comprou o YouTube em novembro de 2006, argumenta que, caso perca na Justiça, criará uma jurisprudência perigosa de ataque ao direito de "expressão artística" na internet.
Febre entre internautas, o YouTube pode se tornar uma tremenda dor de cabeça a seus novos donos. Após uma onda de assinatura de acordos, entre eles com a NBA (basquete) e NHL (hóquei), o YouTube tem recebido processos milionários. A Viacom (comunicações) identificou 150 mil casos de infração a direitos autorais no YouTube e decidiu processá-lo. O pedido de indenização pode bater o bilhão de dólares.
Esse parece ser o caminho seguido pela Premier League, que chegou a comparar a ação do YouTube a da máfia, pelo fato de várias companhias terem cedido seus direitos a seus próprios infratores concordando em tratá-los como parceiros.
Música para o meu pai
Há um mês
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