Aos poucos, o novo presidente da França, Nicolas Sarkozy, mostra o que muda no país com sua eleição. No meio esportivo, a primeira medida tomada foi o cancelamento de premiação dada ao vencedor do Campeonato Japonês de sumô.
O troféu fora instituído em 2000 pelo último ocupante do cargo, Jacques Chirac, um fã confesso da modalidade. Segundo um porta-voz da embaixada francesa em Tóquio, o prêmio não será entregue "pelo menos por enquanto". Com isso, a França deixa uma lista (das mais exóticas) de países que já criaram premiação semelhante: República Tcheca, México, Mongólia, Bulgária, Hungria, China e Emirados Árabes.
A imprensa nipônica condenou a atitude de Sarkozy e a atribuiu ao conhecido desprezo do novo presidente pelo esporte em geral e pelo sumô em particular. Em 2004, o semanário "Paris Match" publicou que, durante visita à China, o então ministro do Interior confessou não entender "como alguém pode ficar fascinado por essas lutas entre gordos com trajes engomados". Não satisfeito, qualificou Tóquio como uma cidade "fria" e classificou os jardins típicos de Quioto como "deprimentes".
Na ocasião, para não pegar mal, Sarkozy convidou o embaixador japonês em Paris para um almoço. Desementiu tudo. Agora, nem cogita voltar atrás.
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Há um mês
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