quinta-feira, 17 de maio de 2007

Perna mecânica: vantagem competitiva?

O NY Times publicou ontem uma das melhores histórias esportivas do dia. Trata-se de uma matéria sobre o velocista Oscar Pistorius. De acordo com a reportagem, o sul-africano se considera "o homem mais rápido sem pernas" e, com a ajuda de suas próteses, quer disputar os Jogos Olímpicos de Pequim-2008.
Parece pouco provável que Pistorius consiga o índice. Mas isso é o que menos importa. Somente o fato de ter esboçado um desejo de competir com atletas sem deficiência física em uma Olimpíada provocou polêmica.

A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) já estuda a possibilidade de impedir que um dia algum atleta paraolímpico possa vir a competir nos Jogos regulares. A justificativa para a proibição seria o fato de que, por usar próteses, os atletas paraolímpicos teriam vantagens competitivas.

A discussão é extensa, e, apesar de todos os argumentos técnicos que envolvem as vantagens e desvantagens, um questionamento interessante foi lançado na matéria.

"'Eu tenho uma pergunta para a IAAF', diz Robert Gailey, da Escola de Medicina da Universidade de Miami, um médico que estuda corredores que sofreram amputações. 'Eles estão se preocupando em impedir que haja vantagens injustas? Ou será que estão discriminando devido à pureza das Olimpíadas, porque não querem ver um homem deficiente se colocar ao lado de um atleta normal por temerem que, caso a pessoa que não possui um corpo perfeito vença, isso se constitua em uma mensagem contundente a respeito da imagem do homem?'."

E você? O que acha?

Um comentário:

Anônimo disse...

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