Fato bizarro ocorreu durante o Campeonato 13o Ibero-Americano de atletismo, em Iquique, no Chile. Um guarda demorou longos minutos até deixar entrar no estádio uma ambulância chamada para socorrer uma atleta espanhola lesionada.
"Me disseram que por aqui ninguém passava", justificou o segurança aos enfermeiros que insistiam em entrar com o veículo para apanhar Irene Pelayo, que competia nos 3.000 m com obstáculos e se machucou quando saltava o rio de água.
Após alguns minutos, o guarda permaneceu insensível ante os apelos e gritos dos encarregados da ambulância, que resolveram chamar um membro da organização, que finalmente liberou a entrada do veículo.
Mesmo tendo passado dois dias do incidente, ele ainda faz parte do rol de anedotas contadas por atletas e jornalistas que participam do Ibero-Americano. O guarda em questão, cuja identidade foi preservada, havia substituído um colega mais benevolente poucashoras antes. E, ao assumir o posto, recebeu a ordem: "Por aqui, ninguém passa".
A instrução foi seguida à risca, deixando Pelayo esperando por sua remoção. "Tenho ordens de não deixar entrar ninguém", repetia impassível o guarda.
Embora ninguém saiba quem foi o autor da proeza, comentários ontem davam conta de que o segurança foi deslocado para cuidar dos banheiros. A espanhola Pelayo, por sua vez, sofreu lesão no joelho direito. "Precisará de umas três semanas de descanso", disse à agência Efe o treinador da delegação espanhola, Alberto Esteban, que acrescentou que Pelayo passará por uma ressonância magnética para ver como evolui sua recuperação.
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