quarta-feira, 2 de abril de 2008

Da vida pública e privada


A Iaaf deu uma lição ao moralismo (ou de corporativismo, dependendo do ponto de vista) e manteve sob suas fileiras Ilkka Kanerva (foto). O finlandês foi obrigado a deixar seu posto de ministro das Relações Exteriores de seu país depois de mensagens pornográficas suas a uma dançarina de strip-tease terem sido flagradas.

Para a entidade que comanda o atletismo, porém, o vexame protagonizado pelo sisudo dirigente, responsável pela organização do Mundial de atletismo de Helsinque, em 2005, "trata-se de um assunto privado. Não é como se houvesse um processo judicial, por um caso de pedofilia, por exemplo".

O Comitê Executivo da Iaaf está reunido em Londres e, entre outros assuntos, marcou o Mundial de Meia-Maratona de 2006 para Birmingham (o deste ano será no Rio de Janeiro, e espero estar em forma para participar). Além disso, a bela Tessalônica servirá de cenário para a Final Mundial do Atletismo, evento que fecha a temporada, em 2009. Em 2007, o evento foi em Stuttgart.

O curioso é que é o segundo escândalo sexual entre a cartolagem nesta semana. No último domingo, o jornal britânico "News of the World" publicou que Max Mosley, chefão da F-1, fora flagrado em uma orgia sadomasoquista com cinco prostitutas. Para completar a afronta vexatória, o cartola ainda aparecia vestido de oficial nazista.

Até agora a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) não tomou decisão sobre seu presidente.

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