quarta-feira, 30 de abril de 2008

Guera olímpica EUA x Espanha já começou

Não é só o Brasil que tem problemas para liberar jogadores da enibiêi a cada campeonato. O problema atinge até mesmo a todo-poderosa Espanha, atual campeã mundial. Hoje, o Toronto Raptors anunciou que não irá liberar Jorge Garbajosa para atuar na Olimpíada.

Não, não escrevi errado. É no principal campeonato entre seleções neste ano. A medida é uma retaliação às pendengas entre a única franquia canadense na NBA e a Real Federação Espanhola de Basquete.

Depois da eliminação de ontem nas quartas-de-final da Conferência Leste, o presidente da equipe, Bryan Colangelo, fez o anúncio.

"Ele não jogará a Olimpíada enquanto tiver contrato conosco", afirmou o cartola.

Colangelo reconheceu que tal decisão não seria bem recebida na Espanha. O Toronto processa a federação espanhola por causa de um seguro de US$ 1 milhão do jogador.

A equipe considera que a RFEB forçou a volta de Garbajosa às quadras durante o Campeonato Europeu, em 2007. O jogador havia lesionado o tornozelo pouco antes, quando atuava pelo Toronto.

Após retornar do Europeu, ele voltou a se lesionar, dessa vez com maior gravidade e teve que ser operado em dezembro. As lesões fizeram Garbajosa jogar só seis partidas nesta temporada.

A retaliação soa ridícula, já que o atleta sofreu suas duas lesões quando defendia o Toronto. E o clube é obrigado a ceder seus jogadores às seleções nacionais.

Além do mais, fica parecendo que os EUA querem enfraquecer a Espanha, uma de suas principais rivais em busca do ouro olímpico e adversária em Pequim logo na primeira fase do torneio.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Time dengoso

Não é só o Rio que padece com a dengue. O Oriente Petrolero, um dos principais times da Bolívia, teve que anunciar quatro desfalques por culpa do mosquitinho abjeto.

Os "dengosos" do momento são os argantinos Juan Grabowski e Marcelo Aguirre. O defensor e o volante, ambos vindos do Rosario Central, foram internados em uma clínica de Santa Cruz, junto com os bolivianos Luis Alberto Gutiérrez e Ronald Rea.

"Temos alguns jogadores que estão em situação delicada", admitiu o médico do clube, Claudio Calderón à imprensa local.

A estrela da equipe, o atacante Limberg "Bomba" Gutierrez, ex-Nacional do Uruguai, mostrou, por sua vez, sintoma de amigdalite, mas aparentemente não estava infectado pela dengue.

Mesmo com tantos desfalques, o Oriente Petrolero, dirigido pelo técnico paraguaio Buenaventura Ferreira, tenta recuperar posições no Campeonato Boliviano, após perder a liderança do torneio para o modesto Universitário, de Sucre.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Caso diplomático

Depois de assoprar, a França voltou a morder a China. Um dia depois de o presidente francês, Nicolas Sarkozy, pedir desculpas públicas aos chineses por conta de incidentes com a passagem da tocha por Paris, o prefeito da capital, Bertrand Delanoe, opositor do mandatário do país, entregou o título de cidadão honorário para o dalai-lama. Como se sabe, o líder tibetano é odiado por Pequim.

O governo chinês não demorou a agir, expressando sua insatisfação com o fato. "A China comunicou seu forte descontentamento e sua firme oposição à iniciativa da Prefeitura de Paris", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Jiang Yu, em entrevista coletiva à imprensa.

"Essa decisão é uma grotesca ingerência nos assuntos internos da China e atenta gravemente contra as relações franco-chinesas", acrescentou. A China aconselhou o governo francês a "adotar medidas concretas para garantir as relações bilaterais".

A iniciativa do prefeito socialista, partido que se opõe a Sarkozy, anulou os esforços diplomáticos do presidente para diminuir a tensão entre os dois países.

O governo chinês havia aplaudido, horas antes, a carta de apoio do marido de Carla Bruni à chinesa Jin Jing. A atleta paraolímpica da esgrima, de 27 anos, tornou-se ícone em seu país depois de defender a tocha da fúria de manifestante pró-Tibete.

"Sarkozy solicitou ao presidente do Senado, Christian Poncelet, que entregasse uma carta a Jin Jing. Isso foi apreciado pelo povo chinês", declarou o mesmo Jian Yu.

Poncelet, em visita a Xangai na segunda-feira, dia 21, entregou pessoalmente a carta em que Sarkozy expressava consternação "pela maneira em que foi empurrada" em Paris no dia 7. "Você demonstrou uma coragem notável que te honra, e através de você, honra a todo o seu país", escreveu Sarkozy em seu esforço diplomático que acabou malogrado.

domingo, 20 de abril de 2008

Vidas excêntricas

Pressionado por todos os lados para que renuncie ao cargo, o presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Max Mosley, defendeu suas práticas sexuais digamos assim, mais "excêntricas". O dirigente foi flagrado por uma câmera quando participava de uma orgia sado-masoquista nazista. Em entrevista publicada hoje pelo diário "Sunday Times", Mosley afirmou que a divulgação do vídeo pela internet não é motivo para que ele renuncie a seu cargo na FIA.

O vídeo mostrava o cartola, 68, com cinco mujlheres, algumas vestidas em trajes de prisioneiras, causando grande polêmica no mundo automobilístico. O fato o obrigou a convocar uma assembléia-geral extraordinária para o dia 3 de junho, em Paris, para discutir o assunto.

Para ele, as críticas estão "fundadas na idéia de que não se pode ter na vida nenhuma atividade sexual que seja um pouco excêntrica".

"A maioria das pessoas diz que se alguém gosta desse tipo de coisa, desde que isso não cause mal a ninguém e fique no âmbito privado, não lhes incomoda", acrescentou.

O presidente da FIA desmentiu de novo que os atos filmados tivessem alguma conotação nazista, como parte da imprensa noticiou.

Mosley acusou o tablóide sensacionalista inglês "News Of The World", que veiculou trechos do vídeo, filmado em 30 de março, de haver publicado uma "mentira calculada e deliberada", recordando que está processando o jornal.

Questionadosobre a próxima assembléia da FIA, respondeu: "Se quiserem que continue [à frente da entidade], continuarei. Se não quiserem, pararei".

sábado, 19 de abril de 2008

Croácia agora joga por música

Na Croácia, o técnico Slaven Bilic vem mostrando que tem 1001 utilidades. O treinador compôs um novo hino para a a seleção nacional e sua banda, a Rawbau, gravou um vídeo com a música hoje, na paradisíaca Split.

Segundo o diário online "Index", Bilic, além de treinador, é um conhecido roqueiro. Sua música foi intitulada "A loucura do fogo", em alusão ao apelido da seleção croata, que é "Os Fogosos" (sem interpretações dúbias).

Popular em seu país, Bilic espera emplacar a canção nas rádios e que ela torne-se hino oficial do selecionado, que disputa as finais da Eurocopa, que serão na Áustria e na Suíça.

Uma enquete realizada em Split, cidade natal do treinador, 39, apontou que ele é o candidato ideal a prefeito. A pesquisa mostrou que Bilic lidera a corrida eleitoral, à frente de importantes empresários da cidade.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Comendo grama

Ops, quero jogar nesse time. O técnico do Wolfsburgo, Felix Magath (quem tinha o álbum do ping-pong da Copa de 1982 deve se lembrar dessa figurinha), introduziu curso de culinária para seus jogadores. A iniciativa do treinador é para desenvolver no elenco a necessidade de se alimentar melhor.

A revista "Sport Bild" inclui na edição de ontem uma reportagem sobre o tema, em que Magath explica que a precaução surgiu depois de comprovar que os jogadores nem sempre optam pela comida mais saudável.

Quando Magath era recém-chegado ao Wolfsburgo, o atacante Ashkan Dejagah sentiu grande mal-estar depois de comer em um suspeito restaurante chinês. Já o defensor Alexander Madlung sofreu uma intoxicação alimentar produzida por carne de cordeiro comprada em um fast-food. O Wolfsburgo, para quem não se lembra, é a equipe do volante brasileiro Josué, ex-São Paulo.

A primeira medida de Magath foi reunir os jogadores duas vezes por semana para tomar o desjejum juntos. Nesses dias, o almoço, logo após o treinamento também é comunitário.

"Isso é só o começo porque me dei conta de que tínhamos que fazer algo com respeito à alimentação", explicou o "professor", em entrevista à revista alemã.

A partir de agora, além disso, os jogadores e suas respectivas esposas ou namoradas, terão que seguir o curso de culinária ministrado por Sven Elverfeld, cozinheiro do Hotel Ritz-Carlton, que é cinco estrelas.

"Não só queremos proporcionar aos jogadoras uma boa alimentação, mas também criar consciência da necessidade de comer de forma saudável e de acordo com as necessidades esportivas", explicou Magath.

O treinador optou por Elverfeld porque conhece a cozinha do Ritz-Carlton. "Ali, a idéia central é cozinhar com ingredientes da região, procedentes de agricultura ecológica e preparar pratos de alta qualidade culinária e muito saudáveis", explicou Magath.

É esperado que, em casa, os jogadores comecem a substituir a carne de cervo pelas de aves e peixes, as batatas fritas por cozidas e que comam mais verduras e legumes no lugar de condimentos apimentados.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

No tempo de Cristo

Primor de release, enviado pelo coleguinha Alessandro Lucchetti, do Diário de S.Paulo, que o recebeu nesta tarde. Nada como a isenção...

Da assessoria do Villa Nova-MG
Ricardinho "pipoca" e é mandado embora do Villa Nova

O atacante Ricardinho, 24 anos, não faz mais parte do Leão do Bonfim. O jogador recebeu uma proposta indecorosa do Ipatinga F. C., aceitou prontamente e foi desligado do elenco alvirrubro pelo presidente João Bosco Pessoa. Tal como Judas Iscariotes, que se vendeu por 30 dinheiros para entregar Jesus Cristo aos judeus, Ricardinho aceitou receber R$ 30 mil para assinar um pré-contrato com o clube do Vale do Aço às vésperas da última rodada da Primeira Fase do Campeonato Mineiro.

Na negociata espúria, acertada nas catacumbas da traição durante a quinta-feira, há uma cláusula que impede a participação do atleta na partida de domingo entre Ipatinga X Villa Nova. Dócil aos encantos do dinheiro sujo da corrupção, Ricardinho aceitou prontamente a condição. Ao descobrir a manobra, a diretoria do Leão mostrou a porta da rua para esse profissional mau caráter.

Contratado pelo Villa Nova como uma das principais aquisições para a disputa do Campeonato Mineiro, Ricardinho, o fariseu, teve uma passagem apenas discreta pelo Castor Cifuentes. Foram somente sete jogos e míseros quatro marcados. Um problema crônico no púbis retirou o jogador de várias partidas. O atacante chegou a Nova Lima com a fala de ser o Rei do Drible, mas sai pelas portas dos fundos do clube como o verdadeiro Rei da Pipoca. O Villa Nova, próximo de completar o primeiro centenário de fundação, é muito maior do que esse calhorda venal.

Outras tentativas de compra

O traidor Ricardinho não foi o único jogador do Leão a receber sondagens pornográficas. O goleiro Glaysson, exemplo de profissional e de respeito à camisa gloriosa do Villa Nova, também foi alvo de duas investidas indecentes. Na primeira delas, os corvos que infestam o futebol mineiro propuseram pagar R$ 15 mil para o goleiro simular uma contusão e não viajar para Ipatinga. Glaysson rechaçou na hora essa propositura, momento em que o suborno subiu para R$ 30 mil e mudou de patamar: o goleiro teria, então, de entrar em campo e deixar entrar alguns gols do Ipatinga. Os frangos em Minas estão valendo muito...

Glaysson comunicou na hora à diretoria a tentativa de suborno e foi treinar normalmente, numa demonstração de hombridade que só os verdadeiros profissionais são capazes de fazer. O goleiro estará em campo no domingo, como já fez em outras 63 oportunidades, pronto para honrar a camisa que veste.

O Villa Nova Atlético Clube lamenta profundamente esses dois episódios e espera que as autoridades constituídas em Minas Gerais apurem com rigor os fatos e punam com severidade aqueles que querem fazer do esporte um mercado persa. Não é sem motivo que a instituição nova-limense vai comemorar 100 anos de glória em vermelho e branco no mês de junho: não há nada que desabone o clube ao longo dessa trajetória vitoriosa. O Leão nunca precisou comprar jogador adversário para escapar de rebaixamento.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A poluição da tocha

A tocha olímpica talvez tenha sido o símbolo esportivo mais odiado do mundo esportivo nos últimos dias. Agora, ela também virou alvo de ambientalistas.

De acordo com a agência France Presse, um engenheiro francês calculou quanto a chama olímpica irá poluir o ambiente em seu périplo ao redor do mundo. De acordo com Olivier Carles, o material irá expelir 9 mil toneladas de CO2 para a atmosfera nos 130 dias em que estiver passeando pela Terra.

Pouco? Segundo ele, isso equivale à poluição lançada em dois anos pela ilha de Tuvalu, um pequeno Estado do Pacífico ameaçado pelo aquecimento global.

Esse montante representa também as emissões de 60 octogenários ao longo de toda a vida. Segundo Carles, seus cálculos tomaram por base informações encontradas no site oficial chinês sobre a tocha.

Depois de ser acendida em 24 de março, em Olímpica, na Grécia, a pira realiza neste momento um revezamento por 135 cidades dos cinco continentes (hoje esteve em Paris). O percurso equivale a 137 mil quilômetros. Ela chegará a seu destino, Pequim, em 8 de agosto.

Seu deslocamento entre as etapas é feito a bordo de um Airbus A330 da Air China, especialmente fretado para a ocasião.

Esse aparato consumirá 1,5 milhão de litros de querosene. "Isso representa 4.400 toneladas de dióxido de carbono resultante da combustão do querosene e de outras substâncias", calcula Carles.

Já a combustão da tocha acontece através de recartas de gás propano, o mesmo utilizado em um isqueiro.

"Só emitirá uma centena de quilos de CO2 durante sua viagem", afirma Carles, codiretor da Objetivo Carbono, empresa especializada em estudos sobre as emissões de gases, que colaboram para o efeito estufa, produzidos por uma atividade ou em um lugar determinado.

Olivier Carles calculou que a razão de 137 mil quilômetros em 130 dias, a chama avance, em média, 44 km/h. "Valia a pena mobilizar um Airbus", ironizou.

domingo, 6 de abril de 2008

Corrida das abelhas


Apreciador das corridas de rua, me solidarizo com os participantes da Meia-Maratona de Saga (sudoeste do Japão). Não é mole completar os pouco mais de 21 km da prova. Mais difícil ainda é superar um obstáculo natural: o ataque de abelhas.

O enxame apareceu quando os corredores cruzavam um rio (a prova contou com a presença de cerca de 3.200 participantes).

Os serviços de emergência locais foram chamados. "Parecia uma nuvem negra. Nunca havia visto nada parecido", descreveu Tomomi Koayanagi, chefe dos socorristas.

Cerca de 30 pessoas foram atendidas no hospital por conta de picadas. Felizmente, nenhuma com gravidade.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Dois micos no mesmo dia

Outro dia discutia com uma amiga sobre as disparidades lingüísticas entre São Paulo e Rio. Lembramos alguns termpos bizarros dos paulistas. E, na minha opinião, uma lista maior de carioquêses.

Lembro de um causo ocorrido comigo. Era o começo da Copa do Mundo de 1998, e o pivô Hakeem Olajuwon (foto), do Houston Rockets, havia vindo ao Brasil para uma série de eventos da NBA. Como setorista de basquete, fui destacado para ir na coletiva do jogador.

Foi em algum hotel chique de São Paulo, no qual consegui pegá-lo em contradição, perguntando para qual seleção torceria na Copa, depois da Nigéria (sua terra natal). "Para o Brasil, claro", respondeu o jogador.

Em Buenos Aires, dias antes, ele havia declarado, ao diário "Olé!", que seu segundo time seria a Argentina...

Terminada a coletiva, a Nigéria jogaria com o Paraguai, do atacante Cardozo (foto), pela última rodada da primeira fase. O país africano, já classificado à seguunda fase do Mundial, perderia por 3 a 1. O pivô assistia ao jogo pela TV. Alguns repórteres (entre elese eu) ainda ficaram na sala para registrar suas impressões.

Foi quando Olajuwon se encantou com o relógio do fotógrafo que me acompanhava, o Reginaldo Castro, figuraça (ele é o mesmo profissional que quase foi agredido pelo atacante Adriano em recente treino do São Paulo).

Seu pulso era ornamentado por uma coisa medonha. O objeto havia sido comprado na Rua 25 de Março, por no máximo 10 reais. Tinha um mostrador enorme, com o logo da NBA. Pirataço!

Frequentador das lojinhas oficiais da liga americana, Olajuwon não conseguia compreender como nunca tinha visto um relógio semelhante. Não teve dúvida: virou para o Reginaldo e não resistiu, fazendo uma proposta indecorosa: "One hundred dollar."

Reginaldo não entendia nada. Eu, hiperenvergonhado, traduzi que o superpivô tinha oferecido uma grana pelo mimo. Diante da recusa do fotógrafo, Olajuwon subiu a oferta para US$ 150.

Era uma bela grana para tal bagulho, ainda mais para dois profissionais do Lance!. Secretamente até invejei aquele cacareco, mostrado com orgulho pelo Reginaldo dias antes. Mas fotógrafo estava irredutível, e frustrou os planos do pivô.

De volta à redação, após perder algum tempo no trânsito, duas retrancas me esperavam. Precisava escrever um abre na página de basquete sobre a visita do pivô e outro, no caderno de Copa na parte sobre o jogo da Nigéria, falando das reações de Olajuwon diante do fiasco de sua equipe naquela tarde.

Imediatamente me comuniquei com a redação carioca. Naquele dia era o Bernardo Pires Domingues quem estava fechando no Rio o poliesportivo (termo usado no Lance! para designar tudo o que não é futebol).

Disse a ele que sabia que estava atrasado, mas que mandaria as matérias por e-mail o mais rápido possível.

Foi o que fiz. Acho que em menos de meia hora já tinha escrito os dois textos (não é mérito nenhum, já que os abres de lá eram muito pequenos). Enviei. Berna responde quase em seguida: "Demorou".

Fiquei indignado com a ironia de meu colega carioca, que aliás não era dado a isso. Respondi com um raivoso: "Vai tomar no c..." ou algo do gênero.

O coleguinha ficou totalmente sem graça diante da minha reação. Pois é, naquele tempo não tinha a menor idéia que "demorou" em carioquês queria dizer algo como "legal", "valeu".

Da vida pública e privada


A Iaaf deu uma lição ao moralismo (ou de corporativismo, dependendo do ponto de vista) e manteve sob suas fileiras Ilkka Kanerva (foto). O finlandês foi obrigado a deixar seu posto de ministro das Relações Exteriores de seu país depois de mensagens pornográficas suas a uma dançarina de strip-tease terem sido flagradas.

Para a entidade que comanda o atletismo, porém, o vexame protagonizado pelo sisudo dirigente, responsável pela organização do Mundial de atletismo de Helsinque, em 2005, "trata-se de um assunto privado. Não é como se houvesse um processo judicial, por um caso de pedofilia, por exemplo".

O Comitê Executivo da Iaaf está reunido em Londres e, entre outros assuntos, marcou o Mundial de Meia-Maratona de 2006 para Birmingham (o deste ano será no Rio de Janeiro, e espero estar em forma para participar). Além disso, a bela Tessalônica servirá de cenário para a Final Mundial do Atletismo, evento que fecha a temporada, em 2009. Em 2007, o evento foi em Stuttgart.

O curioso é que é o segundo escândalo sexual entre a cartolagem nesta semana. No último domingo, o jornal britânico "News of the World" publicou que Max Mosley, chefão da F-1, fora flagrado em uma orgia sadomasoquista com cinco prostitutas. Para completar a afronta vexatória, o cartola ainda aparecia vestido de oficial nazista.

Até agora a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) não tomou decisão sobre seu presidente.