Tem tanto atleta que deserta em Cuba que dizem, algum dia, a delegação da ilha caribenha não teria atletas suficientes para participar de alguma competição.
Pois isso ocorreu ontem. No Pré-Olímpico de futebol, em Tampa (Flórida), a seleção cubana foi obrigada a entrar em campo com só dez jogadores. Não havia 11 disponíveis para formar a equipe.
A situação caótica ocorreu porque o selecionado já havia viajado com 18 jogadores, dois a menos do que o país poderia inscrever no torneio.
A situação começou a se complicar após a deserção de cinco atletas, seguida pela fuga de mais dois. Os primeiros a fugir foram o goleiro José Manuel Miranda, os defensores Erlys García Barón, Yenier Bermúdez e Loanni Cartaya Prieto e o meio-campo Yordan Álvarez. Em seguida, também desapareceram mais dois, o zagueiro Yendry Díaz e outro meia, Éder Roldán. Para tornar a situação ainda mais difícil, seu artilheiro, Roberto Linares, havia sido expulso na estréia, contra os EUA (empate em 1 a 1).
Com tanto contratempo, Cuba só tinha dez atletas disponíveis para enfrentar Honduras ontem, no estádio Raymond James. E não havia nenhum jogador no banco em que se aboletava o técnico Raúl González Triana.
Mesmo assim, o time agüentou até os 24min do segundo tempo, quando tomou o primeiro gol, do meia Marvin Sánchez. Levaria outro, de Hendry Thomas, outro meia, aos 32min.
Aos 37min, o atacante Yasnier Rosales ainda se lesionou. Com dois jogadores a menos, sem possibilidade de alterar taticamente o time com alguma substituição e já cansada diante do esforço, a seleção de Cuba apenas esperou o tempo regulamentar passar para que o resultado não fosse vergonhoso. Por sorte, Honduras também não quis mais nada com o jogo.
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