domingo, 13 de julho de 2008

Maratona futebolística

O C.P. San Cristobal de Terrassa, cidade a 20 km de Barcelona, organizou como principal evento para festejar seus 50 anos uma marca para entrar no Guinness, o livro dos recordes. O clube completou 50 horas ininterruptas de futebol, superando a marca anterior, que pertencia à cidade argentina de Necoche.

O encontro teve início na última sexta-feira, às 12h e só terminou hoje, às 14h. Participaram da peleja 870 jogadores. E teve espaço para todos: 795 eram homens, 83, mulheres, que formaram 40 equipes. A partida foi apitada por sete árbitros.

O jogador mais jovem da festividade foi um garoto de 6 anos. O mais velho, atuou aos 67.

O final do jogo foi favorável para o time que jogou de branco, que derrotou a equipe azul por 240 a 207.

Agora, o C.P. San Cristobal, agremiação que tem sua equipe na Primeira Divisão da Catalunha, apresentará toda a documentação gravada e escrita devidamente supervisionada para que seja inscritano livro dos recordes.

sábado, 12 de julho de 2008

Lost in translation

Viajar é realmente uma das maiores benesses da carreira jornalística. Das paragens que conheci graças ao bloquinho e a caneta, sem dúvida, a mais exótica foi o Quênia, em maio deste ano.

Em um país em que conheço pouco, encontrei escassas informações na internet e havia passado recentemente quase que por uma guerra civil, não tinha muita idéia do que iria encontrar. Mas vamos a duas historinhas.

Chegada ao Aeroporto de Nairóbi. Como conhecia pouco do Quênia, travei contato com um jornalista de Nairóbi, o Elias, que conheci através da Associação Internacional de Imprensa Esportiva.

Prestativo, Elias, que é editor de Esporte no "Daily Nation", principal jornal de Nairóbi, se prontificou até a me buscar no aeroporto.

Na chegada, procurei alguém com cara de Elias, até que achei um rapaz negro e magro, com uma plaquinha escrita: "Adalberta Leister". Fascinado com a viagem, perdoei facilmente o erro na escrita.

"Oi, Elias", cumprimentei.

Meu anfitrião logo desfez o equívoco: "Não sou o Elias. Ele não pôde vir e me mandou." Deduzi logo que se tratava de um motorista do jornal.

Travei farto diálogo com o Cyrus, nome do motorista que me levou até o Hilton Nairóbi, hotel em que ia ficar. Ele confessou ter sido fundista na adolescência(posteriormente descobri que no Quênia quase todo mundo é ex-corredor).

Na chegada ao hotel, fiquei sem jeito de pagar pelo bom serviço prestado. Não fui cobrado. Nem havia taxímetro. Achei por bem fazer duas cortesias. Primeiro peguei o número do celular do Cyrus e prometi a ele que o chamaria caso precisasse de seus serviços. E fiz questão de dar-lhe US$ 5 de gorjeta (ignorava então se era muito ou pouco).

Sem jeito, achei que por modéstia, ele pegou a nota.

À noite saí para jantar com o Elias. Ele me levou a um restaurante típico do Quênia, coisa que queria muito conhecer. Na saída, me deu carona até o hotel.

Já estava quase deixando o carro quando ele perguntou se tinha dado tudo certo com o Cyrus no aeroporto. Disse que sim, mas confessei que não sabia se pagava ou dava gorjeta para o motorista, que havia sido muito simpático.

"Você deu gorjeta para nosso crítico de música", respondeu-me o Elias, para minha profunda vergonha.

Estava em meu segundo dia em Nairóbi e ainda não tinha satisfeito totalmente minha vontade de experimentar pratos típicos do Quênia.

O engraçado é que quanto mais procurava pelas ruelas do centro de Nairóbi, menos encontrava algum local que soasse como típico. Havia restaurante chinês, mexicano, botecos, pizzaria, casas de massas e nada que tivesse um ar mais exótico.

Ao contornar o City Hall, no final da avenida que me conduzia ao Hilton Nairóbi, finalmente encontrei o que procurava.

O restaurante era bem apertado. Dentro só havia negros, o que já me indicava que era freqüentado preferencialmente pela população local. E não poderia ser mais típico: as pessoas se serviam numa espécie de bandejão, que me pareceu apetitoso, até pelo fato de haver fila.

Uma senhora servia a gororoba. As mesas estavam quase todas ocupadas. Mas o restaurante era tão popular que achei que não pegaria mal sentar no meio de desconhecidos.

Sem pestanejar, peguei minha bandeja e entrei na fila. Foi quando outra mulher, muito solícita, perguntou-me: "O sr. é estrangeiro?"

"Sim, sou brasileiro. Quero conhecer melhor o seu país e a culinária local", respondi, já pronto para responder questões óbvias sobre futebol e Carnaval.

"Então, aqui é um restaurante católico para homeless", contou-me, meio sem jeito, a atendente.

Diante da perspectiva de roubar o sopão de mendigos quenianos só pude virar as costas rapidinho. Se ficasse, com certeza iria direto para o inferno, sem direito a baldeação no purgatório.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Sonho realizado

Mais um release para entrar para a história. Esse é do meu glorioso Verdão, o que de muito orgulho me enche. Contribuição do amigo e colega de Folha Alec, um dos nossos fiéis leitores do blog. Deliciem-se:

"Valdívia afirma que sempre quis jogar com uma chuteira amarela.

Em visita realizada por Valdívia ao escritório da empresa Dalponte em São Paulo, o jogador disse que a chuteira amarela foi amor à primeira vista.

No encontro com os representantes da indústria de material esportivo DALPONTE, contou com a ilustre presença do jogador Valdívia, que chegou muito simpático, sorridente e gentilmente atendeu a todos. O jogador falou sobre a parceria com a marca e sobre a nova chuteira que está usando há 15 dias. Relatou que sempre quis uma chuteira na cor amarela e com detalhes que facilitassem na hora do jogo. Quando foi apresentado ao produto disse: “Foi amor à primeira vista” . Fez ainda elogios a chuteira dizendo que é altamente leve e macia e não houve problemas de adaptação com o novo produto e brincou “Não deu bolhas”. Valdívia ainda solicitou a empresa que as chuteiras tivessem travas arredondados e mais altos do que chuteiras convencionais usadas pelos jogadores, o que segundo ele, facilitou muito o desempenho no campo.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Casar com a mulher feia pensando na cunhada?


Mais um release sensacional entre tantos que recebo (na verdade essa foi uma colaboração do Bubu, já que esse havia me passado batido). A história é sensacional...

"Naldo esteve na festa de 15 anos da cunhada antes de ir para Alemanha

O zagueiro Naldo, antes de se reapresentar ao Werder Bremen e iniciar os trabalhos visando a temporada 2008/2009, esteve na festa debutante (aniversário de 15 anos) da cunhada, Camila Paludo, ocorrida no dia 28 de junho, no Salão de Festa do Clube Famílias Geovanaz, em Garibaldi (RS)."

A notícia é acompanhada por essa singela foto.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Amaral e o Apartheid


Essa é para entrar na série "releases para a História". Você, com certeza, deve se lembrar do jogador Amaral, ex-volante do Palmeiras que tinha trabalhado como coveiro antes de despontar para o futebol. Certo? Pois é.


Aos 35 anos, ele ainda está na ativa. E, segundo um release, que recebi hoje, é alvo de interesse de um time australiano. Até aí, nada demais, afinal os australianos curtem contratar uns ex-jogadores brasileiros em atividade, vide o exemplo de Romário no Adelaide United. O mais interessante são os detalhes apresentados no release para valorizar o "craque". Dê uma olhada.


"Os empresários do volante Amaral foram procurados pelo Perth Glory da Austrália com interesse no futebol do 'contador de histórias'. 'Eles pediram informações sobre o Amaral, mas ainda não tivemos nenhuma proposta oficial', disse Calucho Jamelli, um dos diretores da empresa responsável pela intermediação do volante com o clube.


Amaral está com 35 anos e é figura carimbada no futebol brasileiro, seja pelos times em que atuou ou pelas fantásticas histórias que protagonizou. Em 1996, Amaral foi jogar pela seleção brasileira contra a África do Sul, quando um jornalista perguntou o que ele achava do Apartheid. 'Respondi que era um grande jogador, muito comentado no país e que o jeito era grudar nele para não perder a partida', contou o volante, que colocará essa e outras histórias no livro 'As aventuras de Amaral'".