Disse que iria corrigir os acentos dos posts de minhas perambulações pela Ásia e colocaria umas fotos em minha volta ao Brasil. Não consegui uma coisa nem outra. Tentei ontem, mas não sei porque motivo inexplicável não consigo publicar a nova versão.
Bem, já que estamos no bom e velho teclado em português, vou relembrar aqui algumas historinhas da vasta fauna que encontrei pelo sudeste asiático. E algumas surpresas que tive por lá.
A primeira história ocorreu em Saigon. Estava passeando pelo Palácio da Reunificação. Originalmente, o local era a sede do governo de Nguyen Van Thieu, do então Vietnã do Sul, aliado dos EUA. Encerrei minha visita pelo museu que hoje funciona no local e passeava pelo parque que cerca o palácio.
De repente, um barulho próximo a uma árvore me chamou a atenção. Era um esquilo! Ou coisa que o valha. Não consegui fazer boas fotos do bicho, mas ao menos uma saiu decentemente. Tentarei postá-la aqui.
A segunda surpresa animal que tive foi no Camboja. Estava em Phnom Penh, capital do país, e voltava para o hotel, após um passeio que havia incluído museus e a parte bacana da cidade (não, não estava hospedado neste pedaço). Na volta ao hotel, já no fim da tarde, percebi que cruzaria no caminho com o Wat Phnom, o templo mais venerado pelos cambojanos.
Decidi subir ao topo de um pequeno parque, onde ficava situado o templo. Para atingir o cume, era preciso subir alguns lances de escada, que eram atravessadas por pequenas alamedas, onde era possível caminhar e descansar um pouco nos bancos, apreciando o pôr-do-sol.
Foi quando um animal me chamou a atenção. Não era possível: um macaco me olhava com curiosidade. Saquei de imediato a máquina fotográfica. Ele se assustou, indo se refugiar numa árvore. Fiquei de longe, abrindo o zoom ao máximo, para captá-lo. No início da noite, não rendeu fotos boas.
Estava na Tailândia, jantando com o Matteo, um amigo austríaco que tinha feito na viagem de busão para Sukhotai. Tínhamos já entornado algumas cervejas, mas para meus padrões até que estava ok. O boteco ficava na calçada, junto à rua.
Foi quando o Matteo me chamou a atenção: "Adalberto, tem um elefante atrás de você."
Levei a coisa na brincadeira. Imagina um elefante andando na rua impunemente, dentro da cidade. Tá certo, Sukhotai, com pouco mais de 35 mil habitantes, não é nenhuma metrópole. Mas estávamos bem no centro da cidade.
Incrédulo, olhei para trás e percebi que tinha realmente me excedido muito na cerveja. Também vi um elefante. "Não é possível, um elefante no meio da rua?", me questionei, antes de sacar a máquina novamente. No meu estado etílico, novamente não saiu grande coisa, mas pelo menos prova que isso ocorreu. Era um filhote, conduzido por seu dono.
Não era algo assim tão difícil. No dia seguinte, eu, Matteo e mais dois amigos que havíamos feito no tour daquela tarde, o holandês Marten e o sul-coreano Choi, fomos beber, antes de quase todo mundo pegar o busão para deixar Sukhotai. Só o Marten ficaria mais um dia por lá.
E, no meio da rua, por falta de um, encontramos dois elefantes. A mãe e seu filhote. Desta vez estava sem máquina. O Marten tirou umas fotos. Aguardo que ele as envie a mim (acabou enviando essa foto aí em cima).
Naquela mesma noite, em outra barraquinha na rua, fomos jantar. Foi quando senti algo tocar em meu pé. Não dei importância e só resolvi olhar pouco depois, quando senti uma pressão maior.
Era uma tartaruga, passeando impunemente, pelas ruas de Sukhotai. Pegamos o bichinho, faminto, e fizemos dela nosso mascote. Novas fotos. O Choi quis dar camarão para a tartaruga, mas impedi, dizendo que o bicho era vegetariano. Comeu o resto do arroz frito que havia pedido. A Tailândia foi realmente surpreendente.
Música para o meu pai
Há um mês